domingo, 20 de julho de 2008

Pescaria no Pantanal 2008 com Os Intocáveis

Dourado, o "rei" dos rios...

Material de pesca não pode faltar...

Essa pescaria já estava "tratada" há quase 1 ano. Para conseguir reunir toda esta tigrada não foi tarefa fácil. Tinha gente que não se via há mais de 10 anos!!! Saímos de Não-Me-Toque no sábado de manhã (07-06-08) com um ônibus leito, mesa de carteado montada no fundo do ônibus e latinhas de cerveja beeeem geladas para matar a "sede"... Passamos em Maracaju-MS de madrugada para pegar o Juliano, e chegamos quase de meio-dia em Corumbá-MS.
Fomos direto na RaquelTur para ajeitar todas as coisas, almoçamos e compramos o material de pesca que faltava. Depois fomos para o porto, de onde partiria a nossa Chalana Indiaporã III no final da tarde. Navegamos umas 16-18 horas até chegar no primeiro ponto de pescaria, ainda no Rio Paraguai. Começamos a pescar no meio da tarde até o anoitecer. Pegamos alguns Pacús, Pintados e Cacharas, mas nada de especial. O dia "D" seria amanhã.

Piloteiro preparando os barcos para a pescaria

Alvorecer no Pantanal...

Partimos antes do alvorecer para o chamado brejo, onde somente poucos barcos podem chegar e a maioria dos piloteiros não sabe se orientar. É um "labirinto sem mapa", somente quem anda lá muito tempo consegue se achar. ...E a pesca foi muito farta neste dia. Centenas de Pacús, Pintados e Cacharas dentro da medida foram embarcados nesta dia, realmente impressionante a quantidade de pescado que pegamos. Também, pudera, estávamos em 9 barcos com 18 pescadores "profissionais"... he he he.

Entardecer no Pantanal... Um espelho d'água reflete o firmamento com uma nitidez inigualável.

É tanto peixe que não dá para caminhar na popa do barco... Coitado do limpador de peixes!!!

Quantidade interminável de água doce, um "oceano" dentro no nosso país...

O meu companheiro de barco foi o Jerri, e fomos sorteados para ficar com o piloteiro "Chinho", também conhecido como Maguila! Nosso estoque de latinhas terminou logo cedo, e tivemos que voltar à nave-mãe para reabastecer ao meio-dia. Nesse segundo dia de pescaria e no terceiro foram onde "lavamos a égua baia", e as fotos estão aí para provar que não é mentira de pescador... No quarto dia somente fizemos um pesque e solte, já que tínhamos estourado a cota de peixe que iríamos trazer para casa. Neste dia ainda pegamos uns dourados na medida, o que incentivou a ficar até o início da tarde pescando. O sol e o calor nesta latitude é escaldante, tínhamos que ficar de calça, manga comprida e chapéu de aba larga para não torrar no sol, o que foi um pouco desagradável. Voltamos ao conforto do barco e comemos um churrasco de picadinho, ao melhor estilo paulista... No final da tarde já começamos a descer o rio, para chegar na manhã do dia seguinte.


18 pescadores de "peso". Almoço na ilha, cardápio com peixe frito e assado...


Parceria de barco e cabine, o tricolor Jerri... Posando com os troféus!!!

Para inaugurar o material adquirido em Corumbá, puxei este Dourado de 66 cm...
O João Brasil pegou o maior: 80 cm.


Dividimos e embalamos os peixes, passamos no IBAMA para fazer a fiscalização e lacre do pescado. Fomos a um free-shop na Bolívia para comprar algumas bugigangas e depois partimos. Jantamos em Maracajú-MS numa pizzaria com o Juliano e família e depois partimos. Chegamos em Não-Me-Toque no meio da tarde do sábado (14-06-08), de alma lavada e com muitas histórias (e mentiras) para contar.

Foto oficial com os peixes, mais de 200 Kg entre Pacús, Piranhas, Pintados, Cacharas e Dourados




Assistam o vídeo a seguir, um resumo de 963 fotos da pescaria... Não consegui hospedar no YouTube porque só permitem vídeos até 10 minutos de duração, e este tem 11m30s. Consegui colocá-lo em qualidade baixa, dentro do que o provedor permitia. Quem não tiver banda larga, pode ser um pouco demorado para visualizar. Quem quiser uma versão completa em alta resolução, me pede que envio pelo correio, gravado num DVD...

Aguardo seus comentários.